Escola
Municipal Anita Garibaldi - Julho
Durante o mês de Julho foram elaboradas
diversas atividades durante o período de greve, como o informativo que
apresenta o nosso projeto, nossos objetivos e quem somos para a comunidade
escolar (ainda em desenvolvimento, a primeira edição fica pronta em Agosto e
vamos postá-la aqui!!!). Finalizamos a nossa sequencia didática na qual
mostramos como iremos trabalhar os gêneros: carta, bilhete, email, convite,
telegrama, fax, currículo, redes sociais (blog, facebook, twitter, youtube),
cartão-postal e apresentamos:
·
O nome do nosso projeto:
Práticas de letramento envolvendo gêneros da comunicação interpessoal.
·
Nosso tema:
Letramento e Comunicação Interpessoal.
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Nosso objetivo geral:
Ampliar o domínio da Língua Portuguesa por meio de gêneros textuais de
comunicação interpessoal, estimulando a criatividade e aperfeiçoando
habilidades de escrita e de adequação ao gênero.
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Nossos objetivos específicos:
Ø Proporcionar
o contato real com os gêneros da comunicação interpessoal, criando situações em
que os alunos realmente usem o texto trabalhado.
Ø Explorar
as especificidades dos gêneros de comunicação interpessoal como: carta,
bilhete, email, convite, telegrama, fax, currículo, redes sociais,
cartão-postal;
Ø Ampliar
o conhecimento gramatical e estilístico: coesão e coerência, variação
linguística, linguagem formal e informal, ortografia, concordância, regência,
colocação pronominal, pronomes e verbos.
As
bolsistas tiveram a tarefa de assistir o documentário “Pro dia nascer feliz”
para compartilhar suas ideias e opiniões sobre a educação no Brasil, no
encontro com as coordenadoras no dia 9 de Julho.
“[..]A
realidade brasileira em relação a educação é bem triste e precisa ser
repensada. A escola deve ser um lugar acolhedor, bonito que incentive os alunos
a quererem estudar.[..] “
“[...]A
escola precisa ser um local interessante aos alunos e trabalhando com projetos, fazendo dos alunos verdadeiros
atuantes das práticas sociais, deixando que eles aprendam por experiências
deles, se motivarão e se sentirão interessados a aprender, a irem para escola
como também a participarem das demais atividades da escola e sociedade em que
vivem.[...]”
“[...]Mesmo
aqueles professores que se esforçam, no final do dia se sentem desanimados com
as situações que aconteceram durante o dia como o desinteresse dos alunos, as
faltas, as notas. Mas há aqueles alunos diferentes e preparados para o ensino
que veem na escola uma fuga da realidade, uma chance de mudar de vida.[...]”
“[...]A
respeito desse documentário tenho apenas elogios, gosto da forma que as ideias
foram construídas e apresentadas, descrevendo realidades escolares de
diferentes contextos sociais, econômicos e culturais.[...]”
“[...]É
no documentário que vimos que não são apenas as diferenças de dedicação de
alunos, a violência e o desrespeito contra o outro ou até mesmo a falta de
estrutura no ambiente ou professores que se ausentam, mas também a falta do
acompanhamento dos pais, e que em certos momentos dificultam uma realidade
positiva.[...]”
O
encontro do dia 9 iniciou com uma história lida pela prof. Otília “ A grande
fábrica de palavras” que conta que para falar precisamos comprar as palavras e
que elas custam muito caro, mas por mais simples que sejam as palavras quando
ditas com amor podem significar muito. Também foram discutidas as ideias da
autora Angela B. Kleiman de seu artigo
“Projetos de Letramento no Ensino Médio”.
“[...]Tendo
em vista que a educação é um processo social em que se devem contemplar tanto
experiências feitas antes como agora uma boa forma de se repensar a educação é
por meio de projetos de letramento, com eles a aprendizagem é o processo que
resulta em motivação, sentido e significado, pois o trabalho com projetos de
letramento requer uma prática social. Em um trabalho com projetos as sugestões
do professor são o ponto de partida para uma prática social que terá o
envolvimento de todos para juntos fazem um plano.[...]”
“[...]A
linguagem na escola deve ser, antes de tudo, objeto de reflexão e análise, e
que quando os alunos estão envolvidos em projetos de letramento que realmente
lhe interessam, eles objetivam agir sobre o mundo por meio de atividades de
linguagem para alcançar seus propósitos, seguir suas escolhas e definir suas
estratégias.[...]”
Com
direito a lanchinho, o nosso encontro acabou com a socialização das ações de
cada escola.
“[...]É
sempre muito útil a socialização nos encontros dos trabalhos para podermos ver
onde estamos e aprendermos uns com os outros.[...]”
Nos
dias 9,10 e 11 as bolsistas, cada uma em seu turno, foram para a escola para
rever o projeto, o informativo, os planos de aula e a sequencia didática
juntamente com a supervisora Janayana.
Na
penúltima semana do mês de Julho, devido a greve, a professora/supervisora
Janayana estava repondo suas horas e cada bolsista iniciou o projeto (dando um
aulão com duas turmas juntas) com a explicação dos objetivos gerais e
específicos do projeto, exposição dialogada com os alunos sobre comunicação
interpessoal, explicação do conceito de comunicação, linguagem formal e
informal, verbal, não verbal e mista e as funções da linguagem.
As
bolsistas Andressa e Larissa no turno da manhã e Ana e Aline no turno da tarde,
coordenaram uma gincana na qual cada grupo deveria ter um representante que
responderia pelo grupo as questões apresentadas no slide. As equipes deveriam
também, ter um nome e um grito de guerra.
Já
as bolsistas Andreia e Vivien fizeram a dinâmica
do telefone sem fio que provou a importância da clareza ao se expressar para
que se tenha uma boa comunicação.
Nos
dias 21 e 22 aconteceu o II Encontro
Catarinense do PIBID na qual as bolsistas Aline, Andressa e Larissa
acompanharam:
Dia 21
·
A palestra ministrada pela profa.
Cássia Férri que abordou a importância de se
refletir sobre a profissão do professor
“[...]Segundo
a palestrante é necessária uma articulação entre a escola Básica e o Ensino
Superior e isso é feito através do PIBID.[...]”
“[...]Cássia
Férri destaca que o professor é sempre desafiado para renovar sua prática
docente e que o desafio do PIBID é não repetir as velhas formas e criar
práticas inovadoras que façam a diferença na vida dos alunos.[...]”
“[...]Nós nos tornamos professores quando
temos práticas pedagógicas inspiradas na investigação, descoberta,
experimentação, criação, colaboração, cooperação, trabalho em equipe, diálogo,
redes, pois não aprendemos sozinhos, precisamos fazer escutar e ouvir.[...]”
“[...]A
prática do professor também deve ser inspirada na cultura profissional,
autenticidade, tecnologias, comunicação.[...]”
“[...]Professor
é quem faz a articulação dos conhecimentos e quem valoriza o estudo, reflexão,
percursos e conhecimentos.[...]”
“[...]É
preciso discutir a profissão do professor pois segundo os dados do Sensu cada
vez menos pessoas querem cursar uma licenciatura. Para que isso melhore o PNE
(Plano Nacional da Educação) tem vários artigos sobre a valorização do
professor entre eles os principais tópicos são: promover formação inicial e
continuada; melhorar a formação de professores alfabetizadores; uma formação
gratuita; programas de iniciação à docência entre outros.[...]”
“[...]Dr.
Cássia relata sobre desafios e perspectivas que o profissional professor tem em
sua carreira.[...]”
·
Reunião por categoria do PIBID
“[...]Foi
um momento incrível pois, pudemos ver o quanto o Pibid Institucional da FURB é
organizado.[...]”
“[...]As principais reinvindicações foram, aumento
de bolsa, vale transporte e refeição, mais participação em eventos, mais agilidade
na aquisição dos materiais[...]”
“[...]Nós
ficamos admiradas com as reclamações dos outros bolsistas das outras
universidades em relação a aquisição de materiais, pois na FURB nunca tivemos
esse problema.[...]”
·
Oficina
A
oficina era “Ensino de História e Imagens” da disciplina de história e tratava
sobre o ensino das imagens para ensinar a disciplina de História. Os oficiantes
fizeram uma breve explicação teórica e depois o relato da experiência deles.
“[...]Não
tivemos momento para produção[...]”
·
Conferência escola e Comunidade –
construção de sentidos – Profa. Michele Sato UFMT
A
palestra se iniciou com o assunto mudança climática, sobre o aquecimento global
que é um fenômeno que a maioria da população brasileira está vulnerável.
“[...]Outro
conceito amplamente debatido pela autora foi o de residência que é se adaptar a
uma situação e criar proveito dela, os educadores acreditam muito nisso. A
autora apresenta três conceitos de sua pesquisa: derme (que está ligada ao eu),vestuário
(que está ligado à sociedade), cosmos (que está ligado ao mundo).[...]”
“[...]Fortalecer
as políticas públicas com a justiça climática tem conflitos e vulnerabilidade.[...]”
“[...]A
palestra foi muito importante, pois fez a ligação entre o meio ambiente e a
escola.[...]”
“[...]A
autora defende a criação de escolas sustentáveis a fim de reeducar a população
em relação as questões do meio ambiente e afirma também que dentro dessas
escolas devem ser distribuídos “Kits” contendo : “Valores, práxis e
currículo.[...]”
Dia 22.
·
Mesa Redonda:
A docência na educação básica: ineditismo, imprevisibilidade e
interculturalidade (com Reinaldo Matias Fleuri e Vera Lucia Harabagi Hanna)
Reinaldo Matias Fleuri
“[...]A
educação intercultural promove a relação entre sujeitos culturais e políticos,
sendo assim não tem palavra, ação que tenha significado fora de um contexto.
Isso faz relação com o PIBID, pois é muito importante nos pensarmos no contexto
escolar em qualquer prática na escola[...].”
“[...]O sistema educativo se resumo em
contextos ambientais e escolares que fazem percursos diferentes para gerar
resultados singulares educacionais.[...]”
Vera
Lucia Harabagi Hanna
“[...]A
globalização sem a interculturalidade é um OCNI.” A professora faz uma ligação
entre cultura e língua afirmando que a
língua tem função de comunicação e interação e que aprender uma língua é
aprender a interpretar códigos e a habilidade de se comunicar através das
fronteiras culturais.[...]”
“[...]Língua
e cultura são um sistema para explicar o significado das funções, interação e
comunicação. Devemos ver a língua como comunicação que resulta em comunicação é
cultura.[...]”
“[...]A comunicação Intercultural envolve a
competência comunicativa, que nada mais é que o compartilhamento de códigos
linguísticos, como regras sócio culturais. Por isso aprender uma língua leva a
interiorização de um sistema de regras.[...]”
·
Oficina
As
bolsistas Andressa, Larissa, Aline, Tamires, Nicole, Jéssica e a supervisora de
Brusque Roseane, iniciaram a oficina apresentando um curta-metragem elaborado
no ano passado pelos alunos da Escola Machado de Assis de Blumenau, em seguida
a professora Roseane fez a introdução teórica sobre projetos de letramento e
logo depois as bolsistas introduziram todos os gêneros textuais que envolvem a
produção de curtas-metragens um a um com exemplos para depois apresentar mais
dois curtas produzidos por alunos e relatar como foi a experiência de trabalhar
com vídeos.
Na
segunda parte da oficina, foi deixado um espaço para que os participantes
fizessem perguntas surpreendendo as bolsistas e a supervisora com a quantidade
de perguntas feitas, mostrando assim o real interesse dos participantes
Na
terceira parte, a de produção, foi solicitado que os participantes se juntassem
em grupos e que escrevessem pequenos contos
que pudessem ser reproduzidos com massinhas, depois de um tempo eles
terminaram e foi realizado um momento de socialização sobre as histórias
produzidas.
“[...]Foi
um tarde maravilhosa se aprendizado e de troca, pois pudemos conhecer um pouquinho dos outros
subprojetos.[...]”
“[...]O
evento em sim foi bacana, saber que outras pessoas também estão interessadas em
mudar a situação educação brasileira me deixa motivada a querer fazer o
diferencial.[...]”
Primeira aula do projeto- Pibianas Andressa e Larissa
com a turma do 8º ano A:
Bolsistas Andressa e
Larissa com a supervisora Janayana.
Alunos do 8º ano C
produzindo na aula das pibidianas Ana e Aline
Pibidianas Aline,
Andreia e Vivien com a Supervisora Janayna
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