quarta-feira, 5 de novembro de 2014

PIBID LETRAS EM CURITIBA - 15 de outubro

            Chegamos a Curitiba pensando que aquele dia era especial, afinal somos ou seremos todos professores! Fomos contemplados pela Coordenação Institucional com um saudoso parabéns e lindas palavras de sucesso, esperança e dedicação! 

            Nosso primeiro destino foi a Universidade Livre do meio Ambiente (UNILIVRE), que é uma organização não governamental localizada no Bosque Zanielli, em meio a rochedos e muita natureza. Fomos muito bem recebidos pelo monitor que nos explicou a história, o desenvolvimento, os objetivos que são disseminar práticas, conhecimentos e experiências relacionadas às questões ambientais, e nos convidou para conhecer a estrutura construída com postes antigos da cidade de Curitiba, feitos de bamboo.

A estrutura é incrível. O rochedo torna a paisagem ainda mais bela e o lago traz a calmaria, transformando um lugar perfeito para reflexões e estudos. Saímos de lá com a plena certeza que fazemos parte de um todo e que cada atitude nossa pode sim mudar o nosso futuro.

            Nossa segunda parada foi o parque Tanguá onde tivemos o prazer de sentir a ainda mais exuberante paisagem de um lindo jardim, um lago com cascata e um túnel com um mirante encantador! Nossa visita a este local foi rápida, mas deu tempo suficiente para apreciarmos do alto do mirante a inesquecível Curitiba verde. 

            Depois disso fizemos um tour pelo centro da cidade, mesmo de dentro do ônibus, conseguimos ver as construções antigas e encantadoras daquele local; o real movimento de uma cidade grande, e lugares marcantes como a boca maldita, onde pudemos “vivenciar” as pessoas discutindo sobre política, futebol, religião... De forma livre e pacífica.

            Visitamos a Ópera de Arame, um teatro fantástico, construído com tubos de aço  e com estruturas metálicas que é coberto com placas transparentes de policarbonato. O teatro tem seu acesso por uma passarela sobre um lago com carpas e parece um castelo. A Ópera de Arame é um dos pontos turísticos da grande capital, onde acontecem shows e espetáculos. Após saírmos de lá, já ficamos com gostinho de quero mais.

            Depois do almoço, fomos visitar o Museu Oscar Niemeyer, que foi inaugurado em 2002 e é palco de variadas exposições de artes visuais, arquitetura, urbanismo e design. Lá pudemos apreciar diversas obras de arte, inclusive as exposições “Frida Kahlo - as suas Fotografias”; Museu em Construção; Cones; João Turin - Vida, Obra, Arte; além da exposição “Reflexos”. A arquitetura do museu é instigante, na parte exterior tem uma estrutura que lembra um olho e o mais impressionante é que podemos entrar nele por um túnel. Foi simplesmente inesquecível.

            Um dos lugares encantadores que visitamos foi o Jardim Botânico de Curitiba. Parece um local que saiu de um livro, de um conto de fadas! Quando se avista a estufa principal de longe, o fôlego se perde. Toda arquitetura do jardim para receber a “casa de vidro” faz você parecer que está andando rumo a um castelo. As flores são muito bem cuidadas, vivas; a grama muito bem amparada... Não há como não se maravilhar com o lugar. Ah, e está bem ao meio de prédios, uma antítese admirável.

            Esse foi o último local que visitamos, e realmente fechamos com chave de ouro, como cita o ditado popular. Pois num local que é feito de natureza, mas moldado pela mão do homem, você consegue ver como os dois, quando trabalham em harmonia, pode criar algo tão impressionante.
 


 
           

Participação do PIBID de Letras no II Colóquio Nacional: diálogos entre Linguagem e Educação, IX Encontro do NEL e II Seminário do PIBID de Letras da FURB

O evento iniciou no dia 24/09, às 8h, com a recepção dos participantes e encaminhamento para as salas onde ocorreram os minicursos, das 9h às 12h. No primeiro dia, foram ofertados os seguintes minicursos: Princípios linguísticos para a alfabetização; Leitura e análise verbo-visual: possibilidades de um trabalho com textos de divulgação científica; Produção escrita escolar e não escolar; Avaliação em larga escala: descritores de leitura; Aquisição da linguagem: orientações para educação infantil e ensino fundamental.
No período da tarde, das 14h às 17h30min, aconteceram as comunicações de trabalhos, assim como os relatos de experiência. Os trabalhos foram divididos em sete salas de aula (20 minutos cada apresentação), havendo tempo para a discussão e questionamentos. Durante o intervalo, foi oferecido café para os participantes. No período noturno, a partir das 18h45min, houve, inicialmente, a apresentação do “Coro da FURB”, que foi fundado em 1992 e, desde então, vem servindo como mostra da produção artística realizada dentro da FURB. O coro vem trabalhando com MPB adaptada para o canto coral e com o apoio da linguagem cênica. Dessa forma, o Grupo expande as fronteiras da realização artística, buscando uma identidade própria dentro da linguagem coral, sob a regência de Eusébio Kohler. Após a apresentação cultural, aconteceu a abertura oficial do evento, estando presentes o Reitor, a Diretora do Centro de Ciências da Educação, Artes e Letras (CCEAL), o Coordenador do Curso de Letras, a Representante da Coordenadora Institucional do Projeto PIBID, a presidente do CAEL – Centro Acadêmico dos Estudantes de Letras e a Coordenadora do Núcleo de Estudos Linguísticos (NEL). A palestra: “Práticas de letramento fora da escola: o que elas nos informam sobre os nossos alunos?”, proferida pela professora Dra. Maria Lúcia Castanheira (UFMG) foi o ponto alto da noite, pois promoveu debate e reflexão sobre a relação entre práticas de leitura e escrita em contexto familiar e escolar.
No segundo dia, no período da manhã, com início às 9h, aconteceram as comunicações de pesquisa, assim como os relatos de experiência. Os trabalhos foram divididos em seis salas de aula. Foram concedidos 20 minutos para cada apresentação, havendo posteriormente tempo para discussão e questionamento. No intervalo, foi oferecido café para os participantes. No período vespertino, das 14h às 17h30min, também aconteceram as comunicações orais e os relatos de experiência, havendo tempo para discussão e questionamento, e durante o intervalo, foi oferecido café para os participantes. À noite, com início às 18h45min houve a apresentação cultural “Cada um é um” com Emiliano Daniel de Souza, mestre em Linguística – Língua Estrangeira (UFSC). Após a apresentação, foi proferida a palestra “Ensino de gramática: da negação às possibilidades”, pela professora Dra. Adriana Dickel (UPF).
A palestra “A formação do educador de línguas: relações com as práticas de escrita” proferida pelo professor Dr. Renilson José Menagassi (UEM) encerrou as atividades na manhã do terceiro e último dia do evento, dia 26/09, a qual suscitou ampla discussão entre os presentes.
            Os palestrantes convidados, todos com forte envolvimento com a escola e o ensino de língua materna, promoveram debate e reflexão em torno dos temas abordados: práticas de letramento, ensino de gramática e a formação do educador de línguas.
Para dar apoio aos participantes, bem como em coerência com o funcionamento de eventos científicos, que contêm apresentações de trabalho, foi elaborado o Caderno de Resumos do Colóquio, contendo, além da programação detalhada, os 89 resumos aprovados para o evento. Além deste, os artigos enviados e selecionados, totalizando 53, foram publicados em Anais eletrônico, no site do evento.  A programação, os resumos e os artigos estão disponíveis no website do evento.
 


 





 



segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Setembro com mais Humor!


Esse mês foi muito produtivo, as bolsistas da Escola Carlos Maffezzolli deram início ao trabalho com o gênero Humor. Com a ajuda de slides foi explicado aos alunos o que é a ambiguidade segundo um dos significados do dicionário Houaiss “propriedade que possuem diversas unidades linguísticas (morfemas, palavras, locuções, frases) de significar coisas diferentes, de admitir mais de uma leitura”, como alguns alunos depois disseram “ambiguidade é algo que possui mais que um sentido”. Podemos ver exemplos de ambiguidade nas imagens a seguir:


 
Nesse mês também ocorreu o II Colóquio Nacional: Diálogos entre Linguagem e Educação, IX encontro do NEL e II Seminário do PIBID de Letras da FURB, onde foram oferecidos minicursos e palestras, além de troca de relatos de experiência entre acadêmicos e professores de todo o Brasil.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014


E.B.M LEOBERTO LEAL
A memória do coração elimina as más recordações e amplia as boas lembranças, e graças a esse artifício, lidamos com o passado.

Gabriel García Márquez

 
Desde o início do ano foi trabalhado na escola, atividades relacionadas à memória literária.
Nossos objetivos específicos foram valorizar a experiência das pessoas mais velhas, compreender o que é memória, perceber como objetos e imagens podem trazer lembranças de um tempo passado e observar que as memórias podem ser registradas oralmente e por escrito. Também tivemos o objetivo geral de tentar transformar as entrevistas em um livro produzido pelos alunos.
Primeiramente os alunos fizeram entrevistas com pessoas que moravam há muito tempo no bairro, mas alguns alunos chegaram sem a entrevista pronta em aula, então puderam entrevistar servidores da escola que já estavam trabalhando no bairro há muito tempo. Depois tiveram a oportunidade de refazer seus textos e utilizar o laboratório de informática, tornando as atividades mais interativas.
Além disso, nós trabalhamos com pontuação, concordância nominal/verbal, verbos principalmente no que se refere a pretérito imperfeito e pretérito perfeito que são os mais usados nas memórias literárias. Tudo isso foi abordado na sala de aula através de músicas, piadas, poemas, imagens e vídeos. A cada texto que eles produzem percebemos uma grande evolução desde o início do projeto.
Foi trabalhado também o foco narrativo explicando a narração em primeira e terceira pessoa, trazendo exemplos de clássicos e livros atuais. Como exercício, passamos o vídeo “Cornetto Cupidity – Kismet Diner” legendado. Como a história é narrada em terceira pessoa, pedimos para que eles recontassem agora em primeira pessoa.
A partir do que está sendo apresentado aos alunos, esperamos um resultado  compensador no final do projeto.